segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Cuidemos do nosso HOJE!

Tenho recebido tantas notícias de falecimentos de pessoas queridas de um amigo aqui, de outro acolá, que fico pensando sobre a maneira como vivemos atualmente, em meio a uma correria que nos deixa um raro espaço para que possamos dedicar um tempo às pessoas que amamos. É aquela velha história: devemos aproveitar aquele momento feliz, ele pode não se repetir. A frase é simples e clichê, mas é verídica e se pensarmos com profundidade veremos que de fato a gente perde muitas oportunidades de ser feliz, por receio ou até por esquecer que a vida é "trem bala". 

Não sabemos como será o amanhã. Podemos planejar, sonhar, mas o futuro pertence somente a Deus e a sua vontade e os seus planos são bons, perfeitos e agradáveis (Romanos 12:2). Confiemos no senhor, mas nem por isso deixemos de viver ao máximo as delícias da vida rodeados de amor!

Não deixe de dizer que ama alguém quando você realmente amar. Abrace mais, fale mais, seja presente. Cuide e jamais deixe para um outro dia o que você pode viver hoje. Seja um café com seus pais ou um acompanhamento em uma consulta médica, isso pode fazer diferença.

O mundo em que vivemos está carente de amor, de gestos e de carinho. Pare e olhe ao seu redor e responda a essas perguntas: Falou com seu irmão hoje? abraçou seus pais? (se ainda os tiver presente em sua vida), ou se morarem longe de ti, falou com eles hoje? E seus amigos, como vão?   Não vale responder: Ah, ele está bem, vi pelo instagram que está super feliz!

Em tempos de redes sociais o desamor desabrochou e elas têm nos afastado cada dia mais do que é realmente especial em nossas vidas. O que quero dizer com esse texto é: aproveite os bons e maus momentos para abraçar quem você ama e dizer o quanto esta pessoa é especial. Amanhã podemos não mais estar aqui ou não ter quem queremos, e aí, será que você foi feliz?

A vida é realmente curta. Desejo que possamos saber transformar momentos tristes e de chateações em oportunidades de amor, em realizações de sonhos e em demonstração de
afeto. Viver de forma simples, sem ostentação, mas com amor, pode ser maravilhoso. Só depende de nós.

Com amor, Eme!



segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Dos lugares que visitei, Portugal foi o que mais amei!


Já pararam para pensar que cada dia de nossa vida rende uma história? Alegrias, surpresas, acaso, destino, Deus, tristezas, choros, incertezas... Um misto de sentimentos que fazem de nós seres humanos mais vividos e esclarecidos. Certos de que o tempo é valioso e que cada abrir dos olhos é motivo de agradecer. 

Foi assim minha última viagem. Saí de casa sem querer ir e fui surpreendida por Deus. Visitar minha tia era o plano inicial e, no final, voltei de lá deixando um pedacinho de mim. A primeira parada foi Lisboa. Cidade linda, de um povo caloroso, onde me senti bem e em paz. O dia estava lindo. O sol e o frio me receberam de maneira agradável. De toda forma, quase congelei!  Mas o abraço da minha tia aqueceu-me. Muitos anos sem nos ver, as lágrimas caíram e ali começaram meus dias em terras portuguesas.

No primeiro dia fomos jantar na casa de um casal de amigos portugueses. Ah! Tão queridos. Fiquei completamente encantada com a recepção. Muita conversa boa, mesa farta e vinho, muito vinho. Bebi tanto que no fim das contas estava quase a confundir Emelline com “Dona Ermelinda” (risos).

A cada dia que passava, conhecia mais pessoas especiais. O povo português tem um coração bom e uma alma transparente. Fiquei muito impressionada com isso. No segundo dia, quase não acordei. Depois de sobreviver ao Dona Ermelinda, resolvemos ir ao Casino. Lá consegui perder minha bolsinha de dinheiro antes mesmo de começar a jogar. Desejei sorte ao infeliz que a encontrou e não me devolveu. Mas como dizem que precisamos perder para ganhar, antes que o dia terminasse, conheci mais uma pessoa especial. Eita, que essa foi especial demais! Até esqueci do dinheiro que perdi no Casino.

Alguns chamam de destino, outros chamam de sorte. Têm algumas coisas que acontecem na vida dá gente que não dá para explicar. Sei lá, parece que precisava acontecer. Só precisamos entender qual a lição podemos tirar desses acontecimentos, até porque nada é por acaso nessa vida, se aconteceu, tinha que acontecer!

O terceiro dia amanheceu mais frio que o normal. Partimos em direção a Sintra. Bateria dos celulares carregadas com o GPS no comando de tudo, depois de Deus, é claro! Perdemos as contas de quantas vezes erramos o caminho dos castelos que queríamos conhecer. Ficamos mais de uma hora subindo e descendo a serra à procura do lugar certo para estacionarmos o carro que meu amigo me emprestou nos dias em que estive nas terras de Cabral. Graças ao roteiro personalizado do @conversadeviagem, encontramos a Vila de Sintra. Uau! Que lugar lindo. Que povo lindo. A fome batia e paramos para comer. Meu pedido foi um carpaccio de carne. Não tem erro. Tudo bem que não era melhor que o carpaccio do Mercatto (meu preferido da vida), mas, acompanhado de um vinho, desceu super bem.

Em Portugal pode-se dirigir depois de uma taça de vinho. Só é preciso ter controle e não passar disso. Consegui! Pelo menos durante os momentos em que estava ao volante, correu tudo bem. (risos)

A minha tia e a nossa amiga não foram tão felizes em seus pedidos. Reclamaram a valer da escolha, do restaurante e de mais algumas coisitas, mas acho que de resto elas foram felizes durante a viagem.

Nos empolgamos na Vila de Sintra e, quando conseguimos chegar ao Palácio Quinta da Regaleira, o local tinha acabado de fechar para visitação. Os outros nem tentamos por ser o mesmo horário de funcionamento. Prometi voltar para visitar os Castelos e Palácios. Apesar de feliz e bastante proveitoso, um dia foi muito pouco para usufruir de tanta beleza.

Chegamos em casa em paz. Modéstia à parte, a motorista era muito boa e fez toda diferença. (risos). Me achei muito empoderada dirigindo na Europa. Só para constar!

Se você gostou do texto e está ansioso (a) para a continuação, comenta! ahahah