quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O dia em Versailles

Vai ter continuação sim!! Bora lá...

Que eu gosto de foto, todo mundo sabe, né? Não é segredo para ninguém. Tia Marilda que o diga, quase virou uma fotógrafa profissional de tanta foto que tirou de mim durante essa viagem. Ahahaha

Ainda em Paris, acordamos bem cedinho, com a sensação térmica de -1°, praticamente congeladas, resolvemos que passaríamos o dia em Versailles. Por ser um pouco afastado e muito grande, precisávamos de muito tempo para ver tudo por lá.

Caía uma chuvinha fina, minha tia resolveu comprar uma sombrinha. Eu achei que o chuvisco ia parar e não comprei. Na verdade queria economizar para comprar perfumes. Ahahaha Me lasquei, choveu o dia todo!  Lembro que a sombrinha era bem bonitinha, charmosa, toda silkada com o nome da cidade mais linda do mundo “Paris”. Mas posso falar uma verdade? bem fraquinha viu! No primeiro vento ela já ficou toda torta. Lá fomos nós, assim mesmo, no chuvisco e de sombrinha torta. Eu e minha tia gargalhávamos com a situação, mas estávamos em Paris,  né bem?  tudo era festa. (Risos)

Chegando em Versailles, gente do céu! Tinha uma fila gigante para entrar e o chuvisco engrossou. Pensa a situação: um frio de lascar, ou melhor, de congelar, e eu e minha tia dividindo uma sombrinha torta em uma mega fila. Cada um na fila reclamando em uma língua diferente. Ahahhaha foi muito engraçado! A sombrinha “troncha” nos salvou. A maioria dos visitantes não tinham levado nada e as sacolas de souvenirs dos passeios anteriores, guardadas na bolsa, viraram sombrinhas.

Conseguimos entrar, a segurança era tremenda. Fomos logo depois do último atentado em Paris, em novembro de 2015, então a atenção era dobrada. Lá dentro nos deram um "radinho" que explicava tudo, cada ambiente, cada quadro, tudo. O meu ficou no pescoço só de enfeite, porque não consegui colocar na língua Portuguesa. Mas tudo bem. Kkkk

Toda hora que parávamos para tirarmos alguma foto, tínhamos que tirar as luvas para usar o touch do celular. Tirávamos a foto, colocávamos as luvas novamente porque os dedos já começavam a congelar. E era assim o tempo todo. Tira luva, tira foto, coloca luva. Nessa brincadeira minha tia perdeu a luva chique dela. Quase morreu de raiva. Me fez voltar vários ambientes procurando a luva e nada. Foi paia. Ela quase perdeu a mão congelada ahaha (brincadeira).

Eu tive sorte. Tava lá, toda na pose, tirei as luva, esqueci de colocar. Quando paramos para comer no Angelina (uma unidade da casa de chá bem famosa de Paris), me lembrei da luva. Voltei correndo e lá estava ela, linda e solitária no chão. Tá bom, ela não era tão linda assim, acho que por isso permaneceu intacta lá, mas era bem quentinha. Ahahahaha

Resolvemos descer para conhecer o jardim, estava tão frio que resolvemos percorrer tudo à pé para tentar esquentar o corpo. Andamos tanto, mas tanto, que em um momento quase paguei 35 euros no aluguel de um carrinho lá. Mas pensei nos perfumes e desisti. E detalhe: a sombrinha “troncha” sempre à tiracolo. Ainda bem que ela nos rendeu algumas fotos legais.  Ahahaha

Amava soprar no vento e fazer fumaça (coisa de turista que quase não pega temperaturas baixas). Ahaha Era frio que não acabava mais. Andamos, andamos e andamos. Fotos e mais fotos. Voltamos para o hotel quase nove da noite. Estava morta, mas mesmo assim tomei um banho bem quente, coloquei calça, meia, botas, luva, cachecol, casaco e gorro e fui andar sozinha na Champs Elysées.

Aquilo parecia um sonho! A noite é ainda mais linda naquela cidade. Meu Deus! Olhava pra tudo e meus olhos brilhavam. Fiquei parada horas, agradecendo a Deus por estar ali, onde eu jamais imaginei que estaria um dia. Olhava pra frente e via o Arco do Triufo, pra baixo, lá no fundo, via a Torre Eifel. As luzes, o vai e vem das pessoas descendo a avenida mais importante de Paris, os monumentos iluminados. Queria que o tempo parasse ali, naquele exato momento. Não dá para explicar aqui a grandeza da beleza daquele momento, daquele lugar. Sempre que eu viajo, tiro um tempinho pra mim. Gosto de ficar sozinha para refletir sobre vida. Nas minhas viagens sempre tiro um tempinho para isso. Acho que todos nós precisamos de momentos assim, um verdadeiro refrigério para a alma. Esse meu momento em Paris foi um dos mais maravilhosos da minha vida.

Depois, aproveitei para comprar perfumes com as economias que fiz. E pasmem, sozinha, sem falar inglês ou francês. Por sorte entrei em uma loja que tinha uma vendedora portuguesa e ela entendia mais ou menos o que eu falava. A loja estava cheia de brasileiros, com as cestinhas cheias de perfumes, cheias mesmo, tipo de 10 perfumes para mais. Gostei bastante da Sephora de Paris. É animada, tem DJ e tudo mais. Parece festa!

No outro dia acordamos cedo e fomos embora. Jogamos a sombrinha fora, tive que deixar uma bota para trás, era ela ou os perfumes. Pegamos o trem e fomos para Londres...


Continua no próximo post...


Beijos da Emê




Nessa hora eu perdi minha luva






segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Chegando em Paris...

Apagando alguns arquivos do computador, achei este texto da minha viagem de férias (fevereiro) e resolvi compartilhar com vocês. Mesmo que bastante atrasado, vai que alguém gosta né? (risos)

Chegando a Paris, pegamos o metrô que é bem confuso e sem muita informação e fomos em busca do nosso hotel. Saímos do metrô e já demos de cara com o Arco do Triunfo. C-A-R-AM-B-A! Gente, vocês não tem noção de como eu fiquei, ver aquilo ali de tão perto, foi uma emoção única. Quase não acreditei que estava ali! Só caiu a ficha quando minha tia disse: “Eme, chega de fotos e vamos procurar o hotel”, é, ali eu vi que realmente estava lá.

Descemos a Avenida Wagran (a mesma do metrô e do Arco do Triunfo), e com poucos passos chegamos no hotel ( Hotel Neva). O frio era quase de congelar. Luva, gorro, cachecol, calça e blusa térmica, mais calça, mais blusa, casaco, meias, botas e mais luvas. Eu nunca tinha sentido tanto frio em minha vida! Sempre sonhei em viver em um lugar bem frio, mas agora vejo que preciso pensar mais um pouco a respeito (risos).

Uma cidade romântica e linda. A arquitetura gente, é sensacional, de perder horas e horas contemplando. Muita gente diz que os parisienses são grossos e sem educação. Não achamos nada disso, pelo contrário, ficamos encantadas com tanta educação. Para toda informação que pedíamos, começávamos com um “bonjour” e tudo se ajeitava. Eles até se desdobravam para tentar entender o inglês da minha tia (que por sinal, tem evoluído a cada dia) e nos orientavam como podiam.

Jardim de Luxemburgo foi o primeiro lugar que conhecemos. Minha tia montou um roteiro que quase seguimos à risca, se não fosse meu cansaço teríamos conseguido. Um lugar maravilhoso, aliás, o que em Paris não é maravilhoso né? Até o frio lá é bonito, mas dói. RS Fiquei impressionada como o parisiense gosta de correr. Um frio danado, eu me congelando toda, e a galera correndo pelo jardim. Se bem que me deu até vontade de correr com aquela paisagem de fundo. Mas que eu pirava, eu pirava. Parece que eles não sentem frio. Ahahahaha

Ganhei um pau de selfie de presente e resolvi levá-lo para a viagem. Pensei: “So preciso ter coragem de usar a primeira vez”, mas lá quem não tinha o tal “pau de selfie” sofria. Não dá para ficar pedindo toda hora para alguém tirar foto pra você. Então eu me acabei tirando fotos. Ahahah Minha tia não resistiu e se rendeu a facilidade e agilidade na hora das fotos. Tinha vendedor em todo canto, ela comprou o dela no Museu do Louvre por 10 euros.

Ai bem, não tinha para mais ninguém. Era cada uma por si e surra de foto para todo lado. Nos divertimos a valer. Foi tanta foto que já não tinha mais pose. Quase todas as fotos eu cruzava as perninhas e levantava as mãos.

Optamos por fazer um tour com o Big Bus (um ônibus de dois andares, que passa em todos os pontos turísticos da cidade). Você pode escolher a língua que quer a história de cada ponto visitado, pode descer e pegar os próximos ônibus pagando apenas 1 vez  e andando o dia inteiro, até cansar. Acho que pagamos 35 ou 32 euros cada uma.

Juro que sonhava visitar Paris quando se podia colocar cadeados na Pont Des Arts mais conhecida como a Ponte do amor. Eram cadeados que os namorados apaixonados fixavam na ponte para simbolizar o amor inquebrável, não cheguei a tempo e os cadeados foram proibidos. Acho que foi por isso que meu namoro não deu certo. Ahaha brincadeira gente! Os cadeados estavam prejudicando a estrutura da ponte e tiveram que ser retirados. Uma pena! Mas o lugar continua lindo e bem romântico. Muitos casais tirando foto ali.


Beijos da Emê
Palácio de Versailles

Museu do Louvre



Jardim De Luxemburgo - Paris.

Torre Eiffel, Paris.

Pont des Arts.