segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Dos lugares que visitei, Portugal foi o que mais amei!


Já pararam para pensar que cada dia de nossa vida rende uma história? Alegrias, surpresas, acaso, destino, Deus, tristezas, choros, incertezas... Um misto de sentimentos que fazem de nós seres humanos mais vividos e esclarecidos. Certos de que o tempo é valioso e que cada abrir dos olhos é motivo de agradecer. 

Foi assim minha última viagem. Saí de casa sem querer ir e fui surpreendida por Deus. Visitar minha tia era o plano inicial e, no final, voltei de lá deixando um pedacinho de mim. A primeira parada foi Lisboa. Cidade linda, de um povo caloroso, onde me senti bem e em paz. O dia estava lindo. O sol e o frio me receberam de maneira agradável. De toda forma, quase congelei!  Mas o abraço da minha tia aqueceu-me. Muitos anos sem nos ver, as lágrimas caíram e ali começaram meus dias em terras portuguesas.

No primeiro dia fomos jantar na casa de um casal de amigos portugueses. Ah! Tão queridos. Fiquei completamente encantada com a recepção. Muita conversa boa, mesa farta e vinho, muito vinho. Bebi tanto que no fim das contas estava quase a confundir Emelline com “Dona Ermelinda” (risos).

A cada dia que passava, conhecia mais pessoas especiais. O povo português tem um coração bom e uma alma transparente. Fiquei muito impressionada com isso. No segundo dia, quase não acordei. Depois de sobreviver ao Dona Ermelinda, resolvemos ir ao Casino. Lá consegui perder minha bolsinha de dinheiro antes mesmo de começar a jogar. Desejei sorte ao infeliz que a encontrou e não me devolveu. Mas como dizem que precisamos perder para ganhar, antes que o dia terminasse, conheci mais uma pessoa especial. Eita, que essa foi especial demais! Até esqueci do dinheiro que perdi no Casino.

Alguns chamam de destino, outros chamam de sorte. Têm algumas coisas que acontecem na vida dá gente que não dá para explicar. Sei lá, parece que precisava acontecer. Só precisamos entender qual a lição podemos tirar desses acontecimentos, até porque nada é por acaso nessa vida, se aconteceu, tinha que acontecer!

O terceiro dia amanheceu mais frio que o normal. Partimos em direção a Sintra. Bateria dos celulares carregadas com o GPS no comando de tudo, depois de Deus, é claro! Perdemos as contas de quantas vezes erramos o caminho dos castelos que queríamos conhecer. Ficamos mais de uma hora subindo e descendo a serra à procura do lugar certo para estacionarmos o carro que meu amigo me emprestou nos dias em que estive nas terras de Cabral. Graças ao roteiro personalizado do @conversadeviagem, encontramos a Vila de Sintra. Uau! Que lugar lindo. Que povo lindo. A fome batia e paramos para comer. Meu pedido foi um carpaccio de carne. Não tem erro. Tudo bem que não era melhor que o carpaccio do Mercatto (meu preferido da vida), mas, acompanhado de um vinho, desceu super bem.

Em Portugal pode-se dirigir depois de uma taça de vinho. Só é preciso ter controle e não passar disso. Consegui! Pelo menos durante os momentos em que estava ao volante, correu tudo bem. (risos)

A minha tia e a nossa amiga não foram tão felizes em seus pedidos. Reclamaram a valer da escolha, do restaurante e de mais algumas coisitas, mas acho que de resto elas foram felizes durante a viagem.

Nos empolgamos na Vila de Sintra e, quando conseguimos chegar ao Palácio Quinta da Regaleira, o local tinha acabado de fechar para visitação. Os outros nem tentamos por ser o mesmo horário de funcionamento. Prometi voltar para visitar os Castelos e Palácios. Apesar de feliz e bastante proveitoso, um dia foi muito pouco para usufruir de tanta beleza.

Chegamos em casa em paz. Modéstia à parte, a motorista era muito boa e fez toda diferença. (risos). Me achei muito empoderada dirigindo na Europa. Só para constar!

Se você gostou do texto e está ansioso (a) para a continuação, comenta! ahahah







Um comentário:

Unknown disse...

Sobrinha linda do meu coração💓 cada palavra com carinho,emoções,amor,paixão... amei cada momento com você😘 estarei ansiosa a espera de mais histórias da tua viagem nesse nosso Portugal.