Já pararam para pensar que cada dia de nossa vida rende uma
história? Alegrias, surpresas, acaso, destino, Deus, tristezas, choros,
incertezas... Um misto de sentimentos que fazem de nós seres humanos mais
vividos e esclarecidos. Certos de que o tempo é valioso e que cada abrir dos
olhos é motivo de agradecer.
Foi assim minha última viagem. Saí de casa sem querer ir e
fui surpreendida por Deus. Visitar minha tia era o plano inicial e, no final,
voltei de lá deixando um pedacinho de mim. A primeira parada foi Lisboa. Cidade
linda, de um povo caloroso, onde me senti bem e em paz. O dia estava lindo. O
sol e o frio me receberam de maneira agradável. De toda forma, quase
congelei! Mas o abraço da minha tia
aqueceu-me. Muitos anos sem nos ver, as lágrimas caíram e ali começaram meus
dias em terras portuguesas.
No primeiro dia fomos jantar na casa de um casal de amigos
portugueses. Ah! Tão queridos. Fiquei completamente encantada com a recepção.
Muita conversa boa, mesa farta e vinho, muito vinho. Bebi tanto que no fim das
contas estava quase a confundir Emelline com “Dona Ermelinda” (risos).
A cada dia que passava, conhecia mais pessoas especiais. O
povo português tem um coração bom e uma alma transparente. Fiquei muito
impressionada com isso. No segundo dia, quase não acordei. Depois de sobreviver
ao Dona Ermelinda, resolvemos ir ao Casino. Lá consegui perder minha bolsinha
de dinheiro antes mesmo de começar a jogar. Desejei sorte ao infeliz que a
encontrou e não me devolveu. Mas como dizem que precisamos perder para ganhar,
antes que o dia terminasse, conheci mais uma pessoa especial. Eita, que essa
foi especial demais! Até esqueci do dinheiro que perdi no Casino.
Alguns chamam de destino, outros chamam de sorte. Têm
algumas coisas que acontecem na vida dá gente que não dá para explicar. Sei lá,
parece que precisava acontecer. Só precisamos entender qual a lição podemos
tirar desses acontecimentos, até porque nada é por acaso nessa vida, se
aconteceu, tinha que acontecer!
O terceiro dia amanheceu mais frio que o normal. Partimos em
direção a Sintra. Bateria dos celulares carregadas com o GPS no comando de
tudo, depois de Deus, é claro! Perdemos as contas de quantas vezes erramos o
caminho dos castelos que queríamos conhecer. Ficamos mais de uma hora subindo e
descendo a serra à procura do lugar certo para estacionarmos o carro que meu amigo me emprestou nos dias em que estive nas terras de Cabral. Graças ao
roteiro personalizado do @conversadeviagem, encontramos a Vila de Sintra. Uau!
Que lugar lindo. Que povo lindo. A fome batia e paramos para comer. Meu pedido
foi um carpaccio de carne. Não tem erro. Tudo bem que não era melhor que o
carpaccio do Mercatto (meu preferido da vida), mas, acompanhado de um vinho,
desceu super bem.
Em Portugal pode-se dirigir depois de uma taça de vinho. Só
é preciso ter controle e não passar disso. Consegui! Pelo menos durante os
momentos em que estava ao volante, correu tudo bem. (risos)
A minha tia e a nossa amiga não foram tão felizes em seus
pedidos. Reclamaram a valer da escolha, do restaurante e de mais algumas
coisitas, mas acho que de resto elas foram felizes durante a viagem.
Nos empolgamos na Vila de Sintra e, quando conseguimos
chegar ao Palácio Quinta da Regaleira, o local tinha acabado de fechar para
visitação. Os outros nem tentamos por ser o mesmo horário de funcionamento.
Prometi voltar para visitar os Castelos e Palácios. Apesar de feliz e bastante
proveitoso, um dia foi muito pouco para usufruir de tanta beleza.
Chegamos em casa em paz. Modéstia à parte, a motorista era
muito boa e fez toda diferença. (risos). Me achei muito empoderada dirigindo na
Europa. Só para constar!
Se você gostou do texto e está ansioso (a) para a continuação, comenta! ahahah
Um comentário:
Sobrinha linda do meu coração💓 cada palavra com carinho,emoções,amor,paixão... amei cada momento com você😘 estarei ansiosa a espera de mais histórias da tua viagem nesse nosso Portugal.
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